terça-feira, 29 de maio de 2012

Sobre publicações em periódicos internacionais de turismo

Recebemos um comentário sobre a postagem “Qualis CAPES 2012 - Periódicos de Turismo”, que nos desafia de modo interessante. O Kleber, seu autor, diz se surpreender com a pressão exercida pelos diferentes atores sobre os professores e discentes do ensino superior para sempre publicarem mais e melhor. Segundo ele, “aliar a quantidade e qualidade em nossas publicações é muito difícil. Então às vezes nos vemos desmotivados a escrever um artigo bom (levando mais tempo, claro) para um periódico internacional em inglês, em contrapartida de 2 ou 3 ‘simples’ para um congresso ou revista brasileira.”

Além disso, o Kleber faz algumas perguntas, que tentarei comentá-las.

1. Primeiro nos pergunta como é o funcionamento do processo de produção e publicação em turismo em outras regiões do mundo. Essa é a mais simples de todas. O processo é igualzinho como se faz no Brasil. Não há grandes diferenças, pois a maioria das revistas trabalha com double blind review. Aliás, não devemos nos esquecer que se falamos em ciência, então devem existir padrões internacionais, aceitos pela comunidade acadêmica. Pelo que sei, os estudiosos brasileiros do turismo seguem esses padrões.

2. A segunda pergunta é “por que artigos brasileiros não são publicados nos mais qualificados periódicos internacionais em turismo?” Bom Kleber, essa é fácil também: simplesmente porque os pesquisadores brasileiros do turismo submetem um número reduzidíssimo de artigos a estes periódicos internacionais, principalmente àqueles em idioma inglês. Tenho a impressão que os brasileiros submetem um número maior de artigos em idioma espanhol do que em idioma inglês. Neste aspecto, nem todos sabem escrever diretamente em inglês e têm que buscar traduções. Uma boa tradução é cara. Está tudo relacionado.

3. A terceira pergunta é: “O que faz com que Coreanos, Chineses, Sul-africanos, Turcos (!!!!), australianos estejam sempre presentes nas principais publicações? O que eles tem, que não temos?”. Primeiro que alguns pesquisadores deste grupo de países já decidiram que vão publicar em inglês nos journals top. E se empenham no tema. Porém, há inúmeros, para não dizer incontáveis fatores. Por exemplo os apoios governamentais para que os estudantes de pós-graduação estudem fora de seu país de origem e; por exemplo universidades que fazem a versão em inglês do estudo no idioma vernáculo. Acho que a academia brasileira de turismo ficou durante muito tempo fechada em si mesma. Não havia intercâmbio e os poucos pesquisadores não davam conta de atender à demanda interna, quem dirá se preocupar em publicar lá fora. Além disso tudo, há a qualidade das pesquisas realizadas, quem nem sempre alcançam o padrão internacional de publicação.

4. "Como nos preparar para sermos competitivos cientificamente?" Uma outra boa pergunta. Vejo que primeiro é necessário saber pesquisar e pesquisar temas de interesse. Segundo que é necessário ter algo a comunicar. Os resultados devem ser válidos, interessantes, úteis (sem querer ser utilitarista). As pessoas devem querer ler o que temos publicado. Também é necessário conhecer o idioma inglês. É inegável que se queremos ser conhecidos teremos que publicar neste idioma. Não preciso escrever em japonês para que um japonês me entenda. Basta que seja em inglês. O contrário também é verdadeiro. Se o esperanto tivesse dado certo seria outra história. 

5. "Quais são boas práticas brasileiras e internacionais, no que se refere a produção científica que devemos nos espelhar?" Essa é difícil, hein. Como boas práticas temos os colegas brasileiros que saíram do Brasil e por aí foram fazer seus mestrados e doutorados. Aprenderam vários idiomas, não só o inglês, e acabaram estabelecendo redes, amizades, conhecimento com outros pesquisadores. Se estabeleceram no exterior e de lá fazem suas investigações de qualidade, publicando em inglês, espanhol, alemão, francês, português, etc. Veja o caso da Academia Internacional para o Desenvolvimento da Pesquisa em Turismo no Brasil (ABRATUR) - www.abratur.org. Além disso, participar de congressos internacionais, conhecer as pessoas e TER ALGO A OFERECER. Os outros pesquisadores também querem nos conhecer, mas o contato será duradouro se houver troca, o "ganha-ganha". Boas práticas internacionais existem várias. Basta acessar as principais publicações em nossa área e ver a quais grupos de estudos os pesquisadores que publicam pertencem. Eles são boas práticas.

RESSALVA - Creio que tudo isso é muito interessante para quem está iniciando a carreira universitária. Porém, o mais importante, é gostar do que se faz e ter planejamento. Se alguém não quer publicar em outro idioma, tudo bem; se quer, tudo bem também. As pessoas buscam ser felizes. É isso o maior barato. Não vou me meter a publicar em inglês e a fazer pesquisas que não gosto só porque os outros dizem que é legal. Vou fazer pesquisa se eu quero, se eu gosto, se penso ser importante, se penso ser válidas. Porque eu faria algo que não gosto? 
Se eu não gostasse do que faço, mudaria de profissão.


terça-feira, 15 de maio de 2012

Qualis CAPES 2012 - Periódicos de Turismo

Postado por Alexandre Panosso Netto


Recentemente saiu a nova avaliação das revistas científicas nas quais os professores de mestrado e doutorado do Brasil publicam. Este é um dos itens do denominado "Qualis Capes", que segundo a Capes informa, "é o conjunto de procedimentos utilizados pela Capes para estratificação da qualidade da produção intelectual dos programas de pós-graduação. Tal processo foi concebido para atender as necessidades específicas do sistema de avaliação e é baseado nas informações fornecidas por meio do aplicativo Coleta de Dados. Como resultado, disponibiliza uma lista com a classificação dos veículos utilizados pelos programas de pós-graduação para a divulgação da sua produção." (FONTE: http://www.capes.gov.br/avaliacao/qualis).

Trata-se, portanto, da avaliação da produção científica dos programas de pós-graduação. "A classificação de periódicos é realizada pelas áreas de avaliação e passa por processo anual de atualização. Esses veículos são enquadrados em estratos indicativos da qualidade - A1, o mais elevado; A2; B1; B2; B3; B4; B5; C - com peso zero." (FONTE: http://www.capes.gov.br/avaliacao/qualis).
A relação completa dos periódicos avaliados e suas referidas classificações encontram-se em http://qualis.capes.gov.br/webqualis/.
Bom, o fato é que a divulgação dos periódicos avaliados na área de "Administração, Ciências Contábeis e Turismo", especialmente os relacionados diretamente ao turismo, gerou algumas críticas entre os investigadores da área.
A conversa toda se iniciou na lista de discussão da ANPTUR - http://www.anptur.org.br/portal/ - e, pelo que já presenciei, anda agora pelos corredores das universidades. Alguns concordam e defendem a classificação, outros creem que ela não representa a realidade. 
Outras críticas são de que periódicos importantes na área, tais como o Journal of Sustainable Tourism (http://www.tandf.co.uk/journals/0966-9582) tem uma mera classificação B5; ou que o Annals of Tourism Research (http://www.journals.elsevier.com/annals-of-tourism-research/), um dos mais conceituados mundialmente, sequer aparece na listado na área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo. O outro grande da área, o Tourism Mangement (http://www.journals.elsevier.com/tourism-management/) se encontra na mesma situação. Ou melhor, não se encontra!
A explicação dada para estes dois últimos periódicos não estejam relacionados, é de que o Qualis só avalia os periódicos nos quais os professores de pós publicam... logo, nenhum de tais professores publicou nos referidos periódicos...
Uma boa análise da nova classificação Qualis 2012 está no texto de Mauricio Rocha e Silva, "Qualis 2011-2013 – os três erres" (J Vasc Bras 2011, Vol. 10, Nº 2, disponível em:  http://www.jvascbr.com.br/11-10-02/JVBv10n2_Editorial2.pdf - enviado à lista ANPTUR por uma colega pesquisadora). Ali ele afirma que há equívocos claros na forma de avaliação e confirma o fato de que periódicos nacionais estão com notas abaixo do merecido. Inclusive alguns já estão sendo até reclassificados com notas superiores.
Outra pergunta que está em aberto é se os pesquisadores estão fazendo uso correto do Qualis. Bom, aí cada um tem que rever sua postura.
Parece-me que os pesquisadores do turismo no Brasil publicam muito em língua portuguesa e em espanhol. O terceiro idioma mais publicado é o inglês. Aí voltamos àquela velha questão da visão anglófona: se quisermos ser lidos "pelo mundo", temos que publicar em inglês. Se nos basta ser lidos por nossos conterrâneos, então publicamos em português. É mais fácil, mais barato, mais rápido, mas com abrangência limitada.
Outro tema que entra na discussão é o produtivismo acadêmico. Ou seja, a pressão exercida pelo governo, pela universidade, pelos acadêmicos, pelas instituições de fomento à pesquisa, pelo próprio cientista, enfim, pelo sistema, para que sempre se publique mais (e melhor, se possível). Isso leva os docentes, já tão atribulados com as burocracias da universidade, com as palestras, com as aulas, com as viagens, com a submissão do artigo para o congresso, com o seu blog, com a revisão de artigos, com reuniões de associações, com as orientações de alunos (de graduação, de IC, de mestrado, de doutorado, de pós doutorado), com a carreira universitária... a conseguirem o ótimo resultado do estresse, da úlcera, do mau humor, da falta de tempo para a família e amigos...
Não quero ser pessimista, e não sou. Os pesquisadores devem saber dosar cada um dos aspectos de sua vida.
O prof. Dr. José Manoel Gonçalves Gândara, da UFPR, teve o trabalho de organizar e disponibilizar a relação com as referidas classificações dos periódicos de turismo, conforme abaixo. Publicamos a relação com a sua permissão. Ele avisa que não é a lista completa, pois outros periódicos ainda estão sendo inseridos.
Os que estão em maiúsculas e em negrito são os avaliados na área de Administração, Ciências Contábeis e TURISMO.
Veja a lista abaixo. Avalie e tire as suas conclusões. Tenho as minhas, mas nem todas vou escrever aqui, né.

CADERNO VIRTUAL DE TURISMO - B1 ADM / TURISMO
Caderno Virtual de Turismo (UFRJ) - B4 PLAN.URB
Caderno Virtual de Turismo (UFRJ) - B4 INTERDISC
Caderno Virtual de Turismo (UFRJ)- B4 SOCIOLOGIA
Caderno Virtual de Turismo (UFRJ) - C  EDUCACAO
Caderno Virtual de Turismo (UFRJ) - B4 ANTROPOLOGIA
Caderno Virtual de Turismo (UFRJ) - B5 ARQUITET. URB.

ESTUDIOS Y PERSPECTIVAS EN TURISMO - B1 ADM / TURISMO
Estudios y Perspectivas en Turismo - B2 GEOGRAFIA
Estudios y Perspectivas en Turismo - B5 PLAN.URB
Estudios y Perspectivas en Turismo  - B2 INTERDISC
Estudios y Perspectivas en Turismo - B2 PSICOLOGIA
Estudios y Perspectivas en Turismo - B1 SOCIOLOGIA
Estudios y Perspectivas en Turismo - B2 ANTROPOLOGIA
Estudios y Perspectivas en Turismo - B2 HISTORIA

PASOS – REVISTA TURISMO PATRIMONIO CULTURAL B1 ADM / TURISMO
Passos – Revista de Turismo y Patrimonio Cultural - B2 - GEOGRAFIA
Passos – Revista de Turismo y Patrimonio Cultural - B2 - PLANEJ. URB.
Passos – Revista de Turismo y Patrimonio Cultural - B4 - PSICOLOGIA
Passos – Revista de Turismo y Patrimonio Cultural - B1 - SOCIOLOGIA
Passos – Revista de Turismo y Patrimonio Cultural - B3 - EDUCACAO
Passos – Revista de Turismo y Patrimonio Cultural - B1 - INTERDISC

REVISTA BRASILEIRA DE PESQUISA EM TURISMO B1 ADM / TURISMO
Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo - B4 GEOGRAFIA
Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo - B4 ARQUITET. URB.

WORLD WIDE HOSPITALITY AND TOURISM THEMES - B1 ADM / TURISMO
Worldwide Hospitality and Tourism Themes - B2 GEOGRAFIA

REVISTA BRASILEIRA DE ECOTURISMO - B2 ADM / TURISMO
Revista Brasileira de Ecoturismo - B4 GEOGRAFIA


TURISMO EM ANÁLISE - B2 ADM / TURISMO
Revista Turismo em Análise - B3 ECONOMIA
Revista Turismo em Análise - B3 GEOGRAFIA
Revista Turismo em Análise - B3 PLAN.URB
Revista Turismo em Análise - B3 INTERDISC
Revista Turismo em Análise - B4 PSICOLOGIA

TURISMO: VISÃO E AÇÃO - B2 ADM / TURISMO
Turismo: Visão e Ação (Online) - B4 GEOGRAFIA
Turismo: Visão e Ação (Online) - B4 PLAN.URB
Turismo: Visão e Ação (Online) - B4PSICOLOGIA
Turismo: Visão e Ação (Online) - C SOCIOLOGIA
Turismo: Visão e Ação (Online) - B4 EDUCACAO
Turismo: Visão e Ação (Online) - B5ANTROPOLOGIA
Turismo: Visão e Ação (Online) - B3 INTERDISC.

TURYDES - B2 ADM / TURISMO
TURyDES (Málaga) - B1 GEOGRAFIA
TURyDES (Málaga) - B5PLAN.URB

CULTUR – REVISTA DE CULTURA E TURISMO - B3 ADM / TURISMO
Cultur: Revista de Cultura e Turismo – C INTERDISC
Cultur: Revista de Cultura e Turismo - B5 GEOGRAFIA
Cultur: Revista de Cultura e Turismo - B5 SOCIOLOGIA

HOSPITALIDADE - B3 ADM / TURISMO
Revista Hospitalidade - B5 GEOGRAFIA

ROSA DOS VENTOS - B3 ADM / TURISMO
Rosa dos Ventos - B5 GEOGRAFIA

TURISMO E SOCIEDADE - B3 ADM / TURISMO
Turismo e Sociedade - B5 GEOGRAFIA

TURISMO & DESENVOLVIMENTO (PORTUGAL) - B3 ADM / TURISMO
Revista Turismo & Desenvolvimento - B4 GEOGRAFIA

TURISMO & DESENVOLVIMENTO - B3 ADM / TURISMO
Revista Turismo & Desenvolvimento - B5 INTERDISC
Revista Turismo & Desenvolvimento - B5 ANTROPOLOGIA

OBSERVATORIO DE INOVAÇÃO DO TURISMO - B4 ADM / TURISMO
Observatório de Inovação do Turismo - B4 GEOGRAFIA
Observatório de Inovação do Turismo - B4 PSICOLOGIA
Observatório de Inovação do Turismo - B4 SOCIOLOGIA
Observatório de Inovação do Turismo - B4 INTERDISC.
Observatório de Inovação do Turismo - B5 HISTORIA
Observatório de Inovação do Turismo - C DIREITO

GLOBAL TOURISM - B5 ADM / TURISMO
Revista Global Tourism (Online) - B2 GEOGRAFIA
Revista Global Tourism (Online) - B3 INTERDISC
Revista Global Tourism (Online) - B3 ANTROPOLOGIA
Revista Global Tourism (Online) - B5 ARQUITET. URB.

JOURNAL OF SUSTAINABLE TOURISM - B5 ADM / TURISMO

PATRIMONIO: TURISMO E LAZER - B5 ADM / TURISMO
Patrimônio: Lazer & Turismo (UNISANTOS) - B5 GEOGRAFIA
Patrimônio: Lazer & Turismo (UNISANTOS) - B5 INTERDISC
Patrimônio: Lazer & Turismo (UNISANTOS) - B5 SOCIOLOGIA
Patrimônio: Lazer & Turismo (UNISANTOS) - B5 HISTORIA

REVISTA ELETRONICA DE TURISMO CULTURAL - B5 ADM / TURISMO
Revista Eletrônica de Turismo Cultural (USP) - B5 GEOGRAFIA
Revista Eletrônica de Turismo Cultural (USP) -B5 INTERDISC

CUADERNOS DE TURISMO - C ADM / TURISMO
Cuadernos de Turismo – C INTERDISC
Cuadernos de Turismo - B3 ANTROPOLOGIA

DIALOGANDO NO TURISMO - C ADM / TURISMO
Dialogando no Turismo - B5 GEOGRAFIA

INTERNATIONAL JOURNAL CONTEMPORARY HOSPITALITY MANAGEMENT C ADM / TURISMO

INTERNATIONAL JOURNAL OF HOSPITALITY MANAGEMENT - C ADM / TURISMO

ITINERARIUM - C ADM / TURISMO
Itinerarium - B4 GEOGRAFIA
Itinerarium - B5 SOCIOLOGIA
Itinerarium - B5 EDUCACAO
Itinerarium - B5 INTERDISC.

LICERE - C ADM / TURISMO
Licere - B3 EDUCACAO
Licere - B2 EDUCACAO FISICA
Licere - B3 INTERDISC.

REVISTA BRASILEIRA DE DOCENCIA, ENSINO E PESQUISA EM TURISMO - C ADM / TURISMO

REVISTA ESTUDOS TURÍSTICOS - C ADM / TURISMO
Estudos Turísticos - B4 GEOGRAFIA

TOURISM AND HOSPITALITY RESEARCH - C ADM / TURISMO

REVISTAS NAO AVALIADAS EM ADM / TURISMO Conceito Área
Annals of Tourism Research - A1 INTERDISC
Annals of Tourism Research - B5 ECONOMIA
El Periplo Sustentable - B2 PLANEJ. URB
El Periplo Sustentable - B4GEOGRAFIA
Pesquisas em Turismo e Paisagens Cársticas - B4 GEOGRAFIA
Pesquisas em Turismo e Paisagens Cársticas - B5PSICOLOGIA
Aportes y Transferencias / Tiempo Libre: Turismo y Recreación - B4 GEOGRAFIA
Com Textos Turísticos - B4 GEOGRAFIA
Gestión Turística (Valdivia. Impresa) - B4 GEOGRAFIA

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Teoría del turismo:conceptos, modelos y sistemas

Postado por Alexandre Panosso Netto


Acaba de ser publicado no México o livro "Teoría del turismo: conceptos, modelos y sistemas". Trata-se da tradução da segunda edição do livro "Teoria do Turismo: conceitos, modelos e sistemas", de autoria do prof. Dr. Guilherme Lohmann (Southern Cross University, School of Tourism and Hospitality Management, Austrália) e minha. O livro original foi lançado pela Editora Aleph em 2008.

A tradução publicada agora em Espanhol foi feita a partir da segunda edição da obra em português, que será lançada no Brasil até o dia 20 de maio.
O livro em idioma português, aqui no Brasil, de certa forma, foi bem aceito, pois já foi vendida toda a primeira edição e mais uma primeira reimpressão e a segunda edição está no forno.
Tivemos notícia também que o livro estava sendo utilizado em alguns cursos de turismo da Argentina, Cuba, Chile e México, mesmo estando no idioma português. Isso no motivou a trabalhar para viabilizar a tradução ao Espanhol. 
A Editora Trillas é uma das líderes, senão a grande líder, no mercado latino americano de publicações técnicas em turismo em idioma espanhol.
Ali já tive a oportunidade e publicar a tradução do livro publicado em português "Filosofia do turismo: teoria e epistemologia", que lá saiu como "Filosofía del turismo: teoria y epistemología",em 2010 e também publicar o livro que foi organizado junto com o prof. Dr. Marcelino Castillo Nechar, intitulado  "Epistemología del turismo: estudios críticos".
Agradeço publicamente a equipe da editora Trillas, especialmente a senhora Lucia Ramirez, pelo profissionalismo.
Agradeço também ao Guilherme Lohmann pelas oportunidades que tem criado para muitos colegas do turismo. Tá aí uma pessoa que saber abrir portas! Valeu Guilherme!
Novos projetos temos pela frente. Quem sabe não é algo na mesma linha em espanhol... ou será em inglês?