quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Mestrado em Turismo da Universidade de Caxias do Sul contrata docente

Postado por Alexandre Panosso Netto
Olá aí o que recebi pela lista de discussão da ANPTUR poucos minutos atrás.
Trata-se de ótima oportunidade para professores doutores que desejam fazer parte de um programa de pós graduação em turismo.
Estou ajudando a divulgar!

EDITAL N.º 5/2011

Edital de abertura de inscrições para seleção de docentes na área de Ciências Sociais Aplicadas, para atuação no Programa de PósGraduação Stricto Sensu em Turismo e em ensino, pesquisa e extensão em cursos de graduação e pós-graduação Lato Sensu da Universidade de Caxias do Sul.
O Reitor da Universidade de Caxias do Sul (UCS), por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e  Desenvolvimento Tecnológico, do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), do Centro de Ciências da Administração (CCAD) e do Centro de Economia e Contábeis (CECI), torna público o presente EDITAL de seleção de professores para provimento do cargo de Docente, com titulação de Doutor, em Regime de Tempo Integral (40 horas semanais), para atuação no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Turismo (PPGTUR) e em graduação, extensão, pesquisa e pós-graduação Lato Sensu. 

O período de inscrição é de 21 de novembro de 2011 a 07 de dezembro de 2011.
Outras informações:

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O que será do Historical Archive on Tourism - HAT?

Postado por Alexandre Panosso Netto

Alguns dias atrás iniciamos uma campanha para evitar o fechamento do Historical Archive on Tourism. Parece que a política de cortes na universidade alemã foi a vitoriosa, pois o arquivo foi fechado.
Prof. Dr. Hasso Spode mostrando-me algumas preciosidades históricas do conhecimento turístico.
Pelo que sei, as manifestações por e-mails, encaminhadas aos diretores da Freie Universität Berlin, foram muitas, de todos os continentes, em vários idiomas, mas não foram suficientes para evitar a situação atual.
O que será do arquivo agora?
Uma ideia geral do que ERA o arquivo...
Ninguém sabe, nem mesmo seu diretor, o prof. Dr. Hasso Spode, que recentemente nos recebeu em Berlim. É ele quem divulga a mensagem abaixo, que também pode ser lida no original aqui.
Esperamos que a situação se resolva logo e que o arquivo volte a estar aberto para consultas.
Agradeço publicamente todos aqueles que enviaram mensagem contrárias ao fechamento do arquivo.
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"Sent: Saturday, November 12. 2011 1150 AM
Subject: Update: Historical Archive on Tourism
Historical Archive on Tourism closed - for the moment, at least
Two weeks ago I posted an emergency call in H-Travel, saying that the Historical Archive on Tourism (HAT) at the Berlin Free University was about to be shut down and/or - even worse - to be destroyed. The message (and a similar posting in the German HSK-net) immediately initiated a wave of protest from all over the world. I was overwhelmed by all the supporting emails addressed to the university's president (that reached me cc). This was very helpful and comforting - thank you all!
The battle is over. The result, however, allows mixed feelings at best. On the one hand, the university insisted in getting rid of the HAT, since it is abandoning research in tourism. One might ask whether this is a wise decision in times of globalization and transnational history. Yet be that as it may, the whole archive was packed into some 700 moving boxes, stored for the interim in three seminar rooms, and thus the materials are virtually inaccessible for the time being. On the other hand, the boxing has been done professionally so that integrity of the collection did not suffer very much. And no one spoke of selling and destroying the collection, as the Free University had handled other archives in the past.  This is certainly good news.
What are the next steps? We now have a quarter of a year to find a new host for the HAT and the university will pay for the relocation. Negotiations with different institutions interested in running this unique archive have already started. Of course, in this early stage of talks, no one can predict the outcome. However, it looks as if a satisfactory solution is possible. Again, I want to thank all the protesters for their compassionate and supportive commitment. The scientific community works. I'll keep you informed on the further progress in this matter.
Hasso Spode (hat@hist-soz.de)"

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sobre o dia em que Alejandro Fernández nos convidou para conhecer o Condado de Haza e seu vinho Pesquera

Postado por Alexandre Panosso Netto e Tatiana L. S. Panosso
Como algum leitor deste blog já deve ter percebido, em nossa estadia na Espanha para estudos, um de nossos hobbies tem sido o conhecimento dos vinhos espanhóis, principalmente os da denominação de origem (D.O) Ribera del Duero.
Abaixo Peñafiel. Foto tirada do ponto mais alto do castelo de mesmo nome.
Na Ribera del Duero, está o pueblo de Peñafiel, histórico, de origem medieval. Ali também estão inúmeras vinícolas de fama mundial, tais como Vega Sicilia (considerado um dos melhores do mundo e o melhor da Espanha), Protos, Arzuaga e Pesquera. Hoje vamos falar deste último.
Vides no Condado de Haza.
Pesquera adquiriu fama mundial pelo labor de seu fundador, Alejandro Fernández, e de sua família. Fernández é um verdadeiro mito vivo do vinho mundial. Recentemente ele esteve no Brasil, e foi notícia na Folha de São Paulo - aqui - e também aqui. A Mistral é quem importa seus vinhos e tem a relação de preços no Brasil). Veja outra qualidade dele aqui.
Enoturismo: amantes do bom vinho fazem degustação de um Pesquera.
É conhecidíssimo por seus vinhos de guarda de grande qualidade. Seus produtos são consumidos em 70 países! Muitos sabem de sua capacidade de produzir grandes vinhos, mas nem todos têm a oportunidade de conhecer a simplicidade, a generosidade e a afabilidade deste senhor, inevitavelmente com aparência de bom vovô.
Alejandro nos conta as dificuldades para construir seu Château.
Recentemente tivemos a oportunidade de conhecê-lo em uma prova de vinhos em Valladolid (veja postagem anterior aqui) e imediatamente ele nos convidou para, no dia seguinte, irmos conhecer duas de suas marcas: Pesquera e Condado de Haza; e o melhor: nos convidou para um almoço em seu Château, em Condado de Haza.
Vista geral a partir da parte superior do Condado. As árvores ao fundo são as margens do rio Duero, ou a Ribera del Duero.
Assim foi feito. Quem nos recebeu, após conhecermos a vinícola Pesquera com um grupo de visitantes, foi a senhora Esperanza, esposa de Fernández, e o Carlos Herrera Inés, da família e do departamento comercial.
Félix, Dona Esperanza, Tatiana e Carlos.
De Pesquera seguimos ao Condado de Haza, distante uns 20 minutos de carro. Estávamos em estradinhas do interior.
Paisagem outonal
A paisagem é do interior da Espanha, com casas antigas, moradias novas, intermeadas por vinhedos, rios, pequenos bosques, montes, planícies e pequenas áreas agricultáveis ou de reserva ambiental.
Entrada do Condado de Haza.
O Condado de Haza tem a formação de um Château francês, com o castelo no centro, e os campos com videiras ao seu redor. São 220 hectares de vides; em sua maioria com a variedade Tempranillo.
Dom Alejandro Fernández nos recepciona na entrada de seu condado.
Ao chegarmos no Condado fomos conhecendo outros funcionários e membros da família de Fernández. Tivemos a sorte de que um clube de vinhos estava fazendo uma degustação com um grupo de enoturistas, e após a recepção de Fernández, todos fomos ao restaurante, passando pelas dependências do, digamos, Château.
Daria para nadar num desses...
O almoço foi festivo. Havia umas 40 pessoas, amantes dos bons vinhos e da boa comida. Constou de 5 itens, e cada prato era acompanhado por um vinho diferente.
Forno a lenha.
Após cada vinho ser servido, por Olga Fernández Riverauma das filhas de Alejandro e Esperanza, o próprio Alejandro explicava as características do que íamos provar.
Olga Fernández nos serviu.
Todos estavam excelentes, mas chamou a atenção um vinho único, branco, envelhecido 24 meses em barricas, que pode tranquilamente acompanhar pratos de carne vermelha.
Alejairén: branco envelhecido, raro na Espanha. É quase um tinto.
 Numa cata às cegas, alguém pode achar que o vinho branco é tinto. Vale a pena provar este.
El Vínculo, como segundo vinho.
Depois seguimos com aperitivos da terra, com um vinho mais elaborado...
Este acompanhou os pimentões recheados...
Depois de três vinhos, comida excelente e boa conversa, o Alexandre já se sentia em casa, e foi até ajudar a servir.
Alexandre pensando que estava em casa...
O lechazo, cordeiro pequeno, que só se alimentou com leite, foi servido assadinho e acompanhado com um Pesquera 2003.
Não sabemos dizer qual foi o melhor, mas este estava ótimo!
A. Fernández ficava andando entre as mesas, escutando as opiniões sobre os vinhos, e contando histórias de sua longa vivência com o tema.
História de vinhos era o tema...
O tema do enoturismo é tão forte por aqui, que neste dia havia um grupo de pessoas de várias cidades espanholas visitando o Condado e o Grupo Pesquera. Em nossa mesa, havia uma família que havia viajado 600km de carro para passar dois dias pela região. A viagem era um presente de aniversário para a filha do casal. 
Vista geral da festa.
Alenza (Alejandro e Esperanza), vinho para a sobremesa.
Ao final todos queriam comprar os vinhos para levar, pois estavam com ótima relação preço benefício.
Loja cheia.
Além de vinhos, Alejandro ainda produz azeite, queijos e jámon, este último só para consumo próprio. Além disso o "autor" ainda assina as garrafas de vinho aos que lhe pedem. É como um escritor autografar seu livro.
Alejandro entrega garrafa autografada.
Ao final do dia, e da visita, ainda tivemos tempo de trocar idéias sobre a Espanha e escutar mais histórias. Nosso amigo Félix agradeceu a hospitalidade e parabenizou a Alejandro pela qualidade de seus vinhos e pelo trabalho especial que desenvolve.
Félix em conversa ao pé do ouvido.
O fato é que Alejandro Fernández se mostrou muito hospitaleiro, simples, conhecedor de meio mundo, orgulhoso de seus vinhos, consciente de seu trabalho e humilde frente ao que representa. Empresário de visão.
E como não poderia deixar de ser, nós também compramos de seus vinhos, que estão autografados, e irão conosco ao Brasil. Nossos amigos que gostam de vinhos, vão provar também!


Deixamos nosso agradecimento especial a Alejandro Fernández e à Esperanza, pela excelente recepção que nos ofereceram. Esperamos voltar em breve, ou quem sabe nos encontrar no Brasil. A casa estará aberta!

sábado, 12 de novembro de 2011

Sobre uma degustação às cegas de vinhos

Postado por Alexandre Panosso e Tatiana Panosso

Você sabe o que é uma prova cega de vinhos? Trata-se de provar vinhos sem saber que vinho é. Ocorre assim:
1. Tapam-se as garrafas para que ninguém veja os rótulos ou;
2. Tapam-se os olhos de quem irá degustar os vinhos.
3. Servem-se os vinhos.
4. Após a degustação individual, a pessoa tem que dizer (ou tentar adivinhar) o tipo da uva, se é envelhecido ou não, seu cheiro (frutas vermelhas, por exemplo), seu sabor mais destacado (notas minerais ou abacaxi, por exemplo) e outras características específicas dos vinhos.
De olhos tapados para a prova.
Isso ocorreu no dia 11-11-11, no restaurante Ramiros, em Valladolid. 
Ismael Pérez Blando, da ONCE e Jesús Ramiro, do Ramiros.
Foi uma promoção de Jesús Ramiro, o chef; o delegado territorial da ONCE (http://www.once.es/new), Ismael Pérez Blanco; e de onze produtores de vinhos de Castilla y León: Bodegas Arzuaga, Pico Cuadro, San Román, Valderramiro, Ganuza, Pérez Pascuas, Pesquera, Libranza, Decima Tabla Vizar e, Matarromera.
Expectativa...
Tratou-se de uma promoção social e beneficente, para divulgar ainda mais o trabalho da ONCE. Nós, mais uma vez, fomos convidados por nossos amigos valisoletanos do restaurante Ramiros.
Alguns dos produtores dos vinhos mais destacados da Ribera del Duero e outros participantes.
Estavam presentes jornalistas, produtores de vinhos donos das vinícolas, enólogos, diretor de escola de cozinha... mais ou menos 30 pessoas.
Aqui somente os produtores de vinhos com Jesús Ramiro (terceiro da esquerda para direita, de branco).
A cada 3 taças servidas de vinhos diferentes, tínhamos que provar e fazer os comentários em público sobre o que percebíamos de cada vinho e também fazíamos comparações.
"Quanto carinho em suas lágrimas;
corre, corre como seiva que alimenta;
corre como rio caudaloso;
inunda-me de vermelho".
Num certo momento, também tivemos os olhos tampados e nos foram servidos 3 vinhos diferentes, na mesma temperatura. Um deles era rosado, os outros tintos. Essa foi fácil de adivinhar qual era o "intruso".

Tatiana esperando, sem saber o que ia provar.
Cada produtor estava muito cuidadoso ao avaliar cada vinho que provava; pois nem todos conseguiram identificar o vinho que produziram e que trouxeram para o evento.
Ao final, alegria!
Após duas horas e meia de conversas, comida e degustações, algumas coisas ficaram claras para nós:
1. Os vinhos da Ribera del Duero são muito bons.
2. Provar um vinho à cegas e dizer suas características, e saber o que se está tomando, é muito difícil, mesmo para os mais experientes.
3.  Esta ação é difícil, mas não impossível, pois alguns provadores acertaram muitas das características dos vinhos e até arriscaram dizer o nome do produtor.
4. Provar vinho às cegas também é muito divertido.
5. A Espanha, sua cultura, sua comida, seu idioma e seus vinhos, nos encantam.

Para encerrar o evento em grande estilo, Jesús Ramiro ofereceu o francês Château Haut-Brion 2002, um grande vinho. Surpreendente foi que de imediato um dos participantes apontou a origem do vinho. Era o décimo segundo vinho a ser provado.
Alejandro Fernández, Tatiana e Alexandre.
No evento conhecemos o senhor Alejandro Fernández, dono do lendário vinho Pesquera (http://www.grupopesquera.com/). Um dos maiores responsáveis pela criação do conselho denominador de origem Ribera del Duero. Ao saber que éramos de São Paulo, aonde esteve em julho promovendo seus vinhos, se aproximou e com grande simpatia e amistosamente nos convidou para conhecer suas vinícolas e almoçar em sua companhia no dia seguinte no Condado de Haza (http://www.condadodehaza.com/). Nós fomos. Quer saber como foi?
Veja a próxima postagem.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Un continente llamado Brasil - Palestra no "Club de Opinión Santiago Alba"

Postado por Alexandre Panosso Netto
Fotos de Tatiana Lima Samento Panosso
O Club de Opinión Santiago Alba tem 26 anos de fundação e trata-se de um grupo privado, porém aberto, que se mantém com o apoio de seus sócios (mais ou menos 100). Um de seus objetivos é discutir temas atuais, todos os tipos de temas, por meio de convite a pessoas conhecedoras das mais diversas temáticas. A sede do clube é Valladolid, mas conta com a presença de palestrantes de vários lugares.
Este ano já tive a oportunidade de assistir, como convidado, a várias conferências. Mas o tema da conferência deste dia 10 de novembro foi "Un continente llamado Brasil".
Capa da conferência do dia 10-11-2011.
Fui convidado, pelo presidente do clube, senhor Felipe Martínez-Sagarra Alba, para falar da situação atual brasileira nos aspectos sociais, políticos, educacionais, turísticos e, principalmente, econômicos.
Félix Tomillo, fazendo a apresentação inicial.
Falar, em 40 minutos, do Brasil, para um platéia de mais ou menos 60 pessoas, cultas, com certa visão de mundo já estabelecida, não é fácil. Optei por abordar as mudanças ocorridas nos últimos 15-20 anos.
Momento inicial da conferência.
Destaquei o governo de Fernando Henrique Cardoso, as realizações de Lula e o que se espera do governo Dilma Rousseff.
Temas políticos sempre interessam a pessoas inteligentes.
Obviamente que falei mais dos pontos positivos do Brasil, mas sem deixar de abordar os temas polêmicos da corrupção, da política, da Amazônia e da violência.
Fazer comparações com outros países ajuda na compreensão.
As perguntas, ao final da exposição, foram muito interessantes. Queriam saber se o país estaria preparado para as Olimpíadas e para a Copa do Mundo, como resolver o problema dos bolsões de pobreza nas grandes cidades (nas favelas), como JK conseguiu construir Brasília, porque o turismo internacional não se desenvolve tão bem no Brasil e até qual é o trabalho da igreja católica em nosso país.
Visão da plateia antes da conferência.
Estiveram presentes muitos amigos aqui de Valladolid, e até o reitor da Universidad Europea Miguel de Cervantes - UEMC, senhor Martín J. Fernández Antolín. Ele é um dos responsáveis por nossa estadia este ano na Espanha, pois foi quem nos convidou e deu apoio acadêmico para nosso trabalho de investigação de pós doutorado.
Reitor da UEMC, Fernandéz Antolín, e este que escreve.
Além dele, claro, nosso amigo, e meu tutor de pós-doutorado, Dr. Félix Tomillo, que foi que fez a apresentação inicial da conferência.
Visão parcial da plateia. Direita para esquerda: Martínez-Sagarra Alba (presidente do clube), reitor Fernández Antolín e sua esposa, e Félix Tomillo.
O que ficou muito claro é que o tema "Brasil" chama a atenção do público mais esclarecido. Ficou claro também que o tema da violência é um dos maiores limitadores do turismo internacional no Brasil, pois muitos se manifestaram preocupados com esse assunto e expressaram sua opinião.

Por fim, fomos convidados a jantar com o diretor do clube, senhor Felipe Martínez-Sagarra Alba, e outros membros, no ótimo restaurante do Hotel Felipe IV, aqui de Valladolid. 
O evento foi mais um oportunidade de falarmos de nosso país, falar de turismo, conhecer pessoas, e o melhor, fazer novas amizades.

Curiosidade final:
Algumas conferências que pude assistir este ano no Club de Opinión Santiago Alba foram: uma sobre o pontificado de João Paulo II; outra sobre tauromaquia; e, na semana passada, fui ver a apresentação e lançamento do livro "La naturaleza de Franco. Cuando mi abuelo era persona" - de Francisco Franco Martínez-Bordiú, neto de Francisco Paulino Hermegildo Teódulo Franco y Bahamonde, mais conhecido como Francisco Franco, presidente de governo da Espanha de 1939 a 1975.