Postado por Alexandre Panosso Netto
“Turismólogos” - 9.748 participantes
“Faço turismo + ñ sou vagabundo” - 16.017 participantes
“Turismólogos do Brasil” - 16.382 participantes
“Turismo – debate acadêmico” - 5.278 participantes
“Fiz turismo e sou um sucesso”- 1.571 participantes
Com esses dados, afirmou Luiz Trigo:
Vamos tentar atualizar com os dados do Facebook, que tem as seguintes comunidades:
"Vagas em hotelaria e turismo" - 9.430 membros
"Turismólogos" - 1.439 membros
"Pesquisadores do turismo no Brasil" - 900 membros
"Investigadores de turismo" - 490 membros
"Legislação de turismo brasileira" - 488 membros
"Técnicos superiores de turismo" - 1.185 membros
"Turismo" - 528 membros
"Turismo" - 691 membros
"Turismo - oportunidades e discussões" - 678 membros
"Turismólogos e afins" - 1.294 membros
"Turismólogos com orgulho. Vista esta causa" - 992 membros
Tentei buscar somente as comunidades que de imediato aparecem em minha página no dia de hoje. Não encontrei nenhuma comunidade de fracassados reclamões. Existe ainda algumas dezenas de outras comunidades menores de turismo, sempre elevando a área.
Não está mal mesmo! Aliás, creio que está muito bem!
Afirmo isso porque nos últimos tempos tenho participado de uma maratona de eventos de turismo, tanto acadêmicos como técnicos, ora como ouvinte, ora como palestrante, ora como apresentador de trabalho, ora como coordenador de grupo, e tenho visto, ou ao menos percebido, o grande crescimento e amadurecimento que a área está conseguindo.
Vi jovens professores preocupados não só com o ensino dos temas do turismo, mas também com a investigação focada em estudos de caso de suas realidades locais.
Vi recém graduados que ocupam secretarias de turismo municipais (sim, existe isso!) e buscam desenvolver a sua região.
Vi turismólogos que mal saíram da graduação e já são mestres e iniciando seus doutorados, tanto no Brasil quando no exterior. (Somos no Brasil por volta de 70 turismólogos doutores e uns 40 em fase de doutoramento. Esses dados estão atualizados pela profa. Marilia Gomes dos Reis Ansarah, com a ajuda de vários colegas).
Vi jovens profissionais contando suas experiências de sucesso com suas empresas.
A lista poderia ser maior, mas dou-me por satisfeito.
É correto que houve uma crise nos cursos de graduação em turismo. Mas também é correto que antes desta crise houve uma fase de ouro, de grande e rápida expansão, que logo se mostrou frágil, pois não estava alicerçada nos pilares basilares do ensino superior, mas sim dominada pelos interesses mercadológicos de algumas instituições de ensino. Essas duas fases, a de ouro ("ouro de tolo?") e a de crise, entendo, já passaram.
Agora estamos no momento da sedimentação dos cursos de graduação existentes. Só os melhores sobreviverão e serão bons exemplos. Qualquer ingressante antenado saberá discernir qual curso deverá cursar.
Essa crise que viveu a graduação em turismo deu a falsa ideia de que o fenômeno turístico também estava em crise. O que não é verdade. Curso superior em turismo é uma coisa. Fenômeno turístico é outra.
Vamos aventar a ideia de que já somos no Brasil mais de 200 mil graduados na área (alguns dizem que esse número chega a 400 mil). Vamos dizer que só 30% trabalham com turismo. Isso significaria 60 mil profissionais. Parece-me impossível que esses profissionais não façam a diferença positiva em seu campo de atuação. Parece-me visível que estamos vivendo uma mudança gradual, ainda que calma, lenta, sem grande alarde, na direção da melhor e maior inserção do turismólogo no trade turístico.
Eventos de turismo aumentaram em número e melhorado em qualidade;
revistas científicas nacionais temos aos montes;
cursos de mestrado temos 6 ou 7, sendo um doutorado em administração e turismo;
livros temos aí várias editoras emprenhadas com novas traduções e novas obras de autores nacionais;
a profissionalização do trade turístico é visível;
destinos nacionais crescem em qualidade e quantidade;
o brasileiro, com maior renda, começa a viajar mais pelo país, forçando a profissionalização da área;
turismólogos, gradualmente, estão ocupando cargos de decisão nas estâncias gestoras.
Esses são exemplos positivos. Claro, se os governos estaduais e nacional dessem uma mãozinha e valorizassem o turismo como importante atividade, a coisa seria mais fácil. Mas deixemos de reclamar e façamos nossa parte.
Bom, agora você, caso seja alguém que estuda ou já é egresso do turismo, pode completar o título da postagem: "Fiz turismo e...".
De minha parte eu já sei o que escrever.
*Uma postagem para encerrar o mês de setembro. Abraços aos colegas e amigos turismólogos e profissionais do turismo.
...
Nesta semana lembrei-me de uma comunidade que alguma mente perturbada criou no Orkut que chamava-se "Fiz turismo e me fodi". Essa comunidade ainda existe com a incrível quantidade de 54 membros. Existia uma outra comunidade com o mesmo nome, na qual ao menos o "fudi" estava com "u" mesmo... mas esta sumiu.
Em agosto de 2006 aquela extinta comunidade tinha 2.858 membros (segundo texto do prof. Luiz Trigo publicado em: http://www.etur.com.br/conteudocompleto.asp?IDConteudo=11276).
As reclamações postadas na comunidade ainda ativa dizem respeito à dificuldade dos turismólogos conseguirem emprego, dos estágios com pagamentos medíocres, que pessoal não formado em turismo trabalha na área, de ter que pagar doze mensalidades anuais num curso de quatro anos... e outras chorumelas do gênero.
Ainda segundo o texto do Luiz Trigo, na época existiam as seguintes comunidades no Orkut:
“Fiz turismo e me fudi” - 2.858 participantes
“Faço turismo + ñ sou vagabundo” - 16.017 participantes
“Turismólogos do Brasil” - 16.382 participantes
“Turismo – debate acadêmico” - 5.278 participantes
“Fiz turismo e sou um sucesso”- 1.571 participantes
Com esses dados, afirmou Luiz Trigo:
"Para quase três mil pessoas que se deram mal na profissão e assinam o recibo de fracassados, (negrito meu) há 47 mil envolvidas em comunidades de relacionamento profissional e acadêmico. Cerca de 1.500 dizem ser um sucesso. Não está mal."
"Vagas em hotelaria e turismo" - 9.430 membros
"Turismólogos" - 1.439 membros
"Pesquisadores do turismo no Brasil" - 900 membros
"Investigadores de turismo" - 490 membros
"Legislação de turismo brasileira" - 488 membros
"Técnicos superiores de turismo" - 1.185 membros
"Turismo" - 528 membros
"Turismo" - 691 membros
"Turismo - oportunidades e discussões" - 678 membros
"Turismólogos e afins" - 1.294 membros
"Turismólogos com orgulho. Vista esta causa" - 992 membros
Tentei buscar somente as comunidades que de imediato aparecem em minha página no dia de hoje. Não encontrei nenhuma comunidade de fracassados reclamões. Existe ainda algumas dezenas de outras comunidades menores de turismo, sempre elevando a área.
Não está mal mesmo! Aliás, creio que está muito bem!
Afirmo isso porque nos últimos tempos tenho participado de uma maratona de eventos de turismo, tanto acadêmicos como técnicos, ora como ouvinte, ora como palestrante, ora como apresentador de trabalho, ora como coordenador de grupo, e tenho visto, ou ao menos percebido, o grande crescimento e amadurecimento que a área está conseguindo.
Vi jovens professores preocupados não só com o ensino dos temas do turismo, mas também com a investigação focada em estudos de caso de suas realidades locais.
Vi recém graduados que ocupam secretarias de turismo municipais (sim, existe isso!) e buscam desenvolver a sua região.
Vi turismólogos que mal saíram da graduação e já são mestres e iniciando seus doutorados, tanto no Brasil quando no exterior. (Somos no Brasil por volta de 70 turismólogos doutores e uns 40 em fase de doutoramento. Esses dados estão atualizados pela profa. Marilia Gomes dos Reis Ansarah, com a ajuda de vários colegas).
Vi jovens profissionais contando suas experiências de sucesso com suas empresas.
A lista poderia ser maior, mas dou-me por satisfeito.
É correto que houve uma crise nos cursos de graduação em turismo. Mas também é correto que antes desta crise houve uma fase de ouro, de grande e rápida expansão, que logo se mostrou frágil, pois não estava alicerçada nos pilares basilares do ensino superior, mas sim dominada pelos interesses mercadológicos de algumas instituições de ensino. Essas duas fases, a de ouro ("ouro de tolo?") e a de crise, entendo, já passaram.
Agora estamos no momento da sedimentação dos cursos de graduação existentes. Só os melhores sobreviverão e serão bons exemplos. Qualquer ingressante antenado saberá discernir qual curso deverá cursar.
Essa crise que viveu a graduação em turismo deu a falsa ideia de que o fenômeno turístico também estava em crise. O que não é verdade. Curso superior em turismo é uma coisa. Fenômeno turístico é outra.
Vamos aventar a ideia de que já somos no Brasil mais de 200 mil graduados na área (alguns dizem que esse número chega a 400 mil). Vamos dizer que só 30% trabalham com turismo. Isso significaria 60 mil profissionais. Parece-me impossível que esses profissionais não façam a diferença positiva em seu campo de atuação. Parece-me visível que estamos vivendo uma mudança gradual, ainda que calma, lenta, sem grande alarde, na direção da melhor e maior inserção do turismólogo no trade turístico.
Eventos de turismo aumentaram em número e melhorado em qualidade;
revistas científicas nacionais temos aos montes;
cursos de mestrado temos 6 ou 7, sendo um doutorado em administração e turismo;
livros temos aí várias editoras emprenhadas com novas traduções e novas obras de autores nacionais;
a profissionalização do trade turístico é visível;
destinos nacionais crescem em qualidade e quantidade;
o brasileiro, com maior renda, começa a viajar mais pelo país, forçando a profissionalização da área;
turismólogos, gradualmente, estão ocupando cargos de decisão nas estâncias gestoras.
Esses são exemplos positivos. Claro, se os governos estaduais e nacional dessem uma mãozinha e valorizassem o turismo como importante atividade, a coisa seria mais fácil. Mas deixemos de reclamar e façamos nossa parte.
Bom, agora você, caso seja alguém que estuda ou já é egresso do turismo, pode completar o título da postagem: "Fiz turismo e...".
De minha parte eu já sei o que escrever.