Sou sincero: não estava nervoso, mas em tempo de férias, o melhor é pescar!
Minhas origens estão na terra, no interior, no campo, por isso o motivo principal da pescaria era conhecer mais um pedacinho do Pará, a vila de pescadores denominada Pini. Simples assim.
Companheiros de pescaria: meu tio Adelino e meu cunhado Rodrigo (falta o Gabriel na foto).
Não sei o que significa Pini. Perguntei a alguns dos quase 100 moradores do lugar e nem eles souberam me dizer a origem do nome. Creio que seja de origem indígena.
Para chegar a Pini rodamos quase duas horas. Um pouco por asfalto e um pouco por estrada de chão.
Nosso veículo foi um legítimo carrão alemão: uma Kombi emprestada.
A vila fica do outro lado da baía formada pelo Tapajós. Pode-se atravessar nadando ou de barco. Obviamente preferimos a última opção.
Fim de tarde
Vista matinal.
Adelino, Gabriel (grande amigo) e Rodrigo - companheiros de pescaria.
Vista parcial de Pini.
Coroca, nosso anfitrião.
Eram dois enormes: o maior de uns 80 kg o menor de uns 60 kg. O maior deu 50 kg de carne limpa e o menor 34. Não crê? veja as fotos.
Quando chegamos o maior já havia sido limpo e o trabalho estava concentrado nesse "menorzinho", de 50kg.
Esqueleto que sobrou do maior Pirarucu. Dentro d'água para preservação.
Depois fomos ver 3 Pirarucus jovens, de 10 kg cada um, que são criados num tanque na vila.
"Pirarucus criança" - uns 10 kg cada um...
No mercado popular em Santarém o Pirarucu fresco é vendido por 10 reais o quilo. Em São Paulo por 70 reais (congelado).
Havia também os cágados, que são criados para consumo.
Uma espécie de cágados.
Resultado prático da pescaria: jantar garantido.
Em tempo: na rede pegamos unas 5 dúzias de peixinhos; no anzol somente um bagre - e nada do Tucurnaré aparecer. Ainda bem que tínhamos a desculpa de que o rio estava muito cheio...
... mas vamos falar a verdade: com tudo isso que aconteceu conosco, quem se importa se não deu peixe?
2 comentários:
valeu Alexandre esta será uma recordação para não esquecer jamais valeu a pena a próxima com certeza pegamos, agora sabemos como se faz.
Oi Alexandre
adorei as fotos...eu deveria ter feito turismo...
Abraços
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