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Alexandre Panosso Netto
Em Castilla y León há um projeto "guarda-chuva" de várias universidades intitulado "Universidad de la Experiencia". Tratam-se de cursos para a turma maior de idade (acima dos 50 e tantos anos). Um projeto semelhante ao que é desenvolvido na Universidade de São Paulo, intitulado UNATI - Universidade Aberta à Terceira Idade.
No dia 25 e 26 foi a "formatura" dos grupos de Mediana del Campo e de Medina del RioSeco, duas cidades histórica próximas a Valladolid.
Aproveitando: nessas duas cidades este ano está sendo realizada a exposição "Las Edades del Hombre", com tema de arte sacra de Castilla y León (veja mais em:
http://www.lasedadesdelascatedrales.es/)
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| Grupo de alunos de Medina del Rioseco. |
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| Grupo de alunos de Medina del Campo. |
Nessas cidades a universidade responsável é a Europea Miguel de Cervantes, justamente aonde desenvolvo minha pesquisa e Tatiana tem suas aulas de temas jurídicos.
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| Alcade de Medina del Rioseco, Artêmio Domingues, eu, a conselheira de cultura, prof. Dr. Francisco (coord. da Universidad de la Experiencia) e Félix Tomillo. |
O fato foi que o prof. Francisco José García Gómez, coordenador do projeto, me convidou para fazer as palestras de encerramento do semestre no dois lugares. O tema, não podia ser outro: Brasil.
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| Um continente chamado Brasil - título da palestra. |
Fiz uma abordagem geral, com um pouco de dados estatísticos, geografia, história, cultura, patrimônio e turismo. Não foi necessário falar dos ícones futebol, carnaval e samba para passar uma imagem geral do Brasil - sei que esses aspectos fazem parte de nossa sociedade e cultura, mas optei por não abordá-los de imediato, o que se revelou muito positivo, pois os alunos me disseram que puderam ter uma nova perspectiva do Brasil - que não conheciam.
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| Fiz comparações com outros países também. |
No meio da conferência, falando das culturas regionais, eu preparava um chimarrão, igualzinho de minha cidade natal, Frederico Westphalen, (Rio Grande do Sul), e servia a quem quisesse experimentar. Sem bairrismo, tá, pois eu também falava do tereré do Mato Grosso do Sul, da tapioca, buchada de bode, café, feijoada...etc... Muitos provavam. Isso mostra que o pessoal está aberto para novas idéias.
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| Falei da política atual, de Lula e Dilma... |
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| E de FHC também... |
As perguntas que me fizeram eram sobre a Amazônia, as favelas das grandes cidades e se eu gostava dos vinhos espanhóis.
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